terça-feira, 10 de julho de 2007

Cena 2, take 0,7345

Boa noite, leitores,

Me dei conta agora há pouco que, enquanto as crianças americanas problemáticas têm amigos imaginários, eu tenho leitores imaginários...

Como sabem, criei este blog na semana passada para dar ordem à minha necessidade de escrever. Troquei os bloquinhos de rascunho, a palma da minha mão esquerda e a agenda do Bruno, onde minha obsessão por deslizar a caneta por um pedaço de papel (ou pele) me levava a escrever qualquer coisa, de receitas a uma paráfrase do Hino Nacional, por um caderninho no mundo virtual com leitores imaginários. Só que hoje me bateu a grande dúvida existencial de um blog: sobre o quê escrever? Provavelmente sobre a fascinante ordinariedade do cotidiano, sobre as cenas comuns do dia-a-dia que, de tão familiares, nos caem como uma bigorna do óbvio sobre a cabeça. Mas para que minhas observações sobre a bigorna sejam no mínimo interessantes para vocês, é preciso que me conheçam. Por isso, vou gastar os próximos espaços me apresentando a quem se dispor a ler meus textos para que, assim, sejam capazes de ler também a mim.

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